EDITORIAL ANO IX NÚMERO 338 – HERANÇAS DE UM PASSADO.

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AGennor Torre de Belem 3

 

Já afirmei em outra oportunidade, e em outro artigo,de que não existe governo corrupto enquanto está exercendo o poder. Durante o exercício do mandato é a santidade em pessoa, seja pelo interesse econômico-financeiro da imprensa, que nada enxerga de maldade, seja pela bajulação dos políticos, sempre atrás das verbas que salvam a pátria (deles!). Isso acontece com todos que exercem atribuições como gestores de verbas públicas.

Durante quatro anos de mandato, a própria oposição costuma fazer muitas acusações nos seus discursos, sempre pertinentes à política, mas, com cautela para não questionar a honestidade do governante. Assim que deixa o poder, as portas se abrem para as investigações – o Bolsonaro está vivenciando essa experiência -, e não escapa ninguém da antiga equipe, nem mesmo a ex-Primeira-Dama, ora objeto de denúncias pelo uso indevido de verbas. Durante oito anos do mandato anterior do Lula quem viu corrupção? Ninguém, porque muitos mamavam nas mesmas tetas!.

Refletindo sobre esse cenário que insiste em macular a nossa história, recordei-me de um giro feito em Lisboa, em 2012, já decorridos 11 anos, e que foi objeto do primeiro artigo com esse título. Assim, optei por relembrar partes da matéria, para que os leitores se conscientizem de que tudo corresponde a “HERANÇAS DE UM PASSADO”.

“Imagino que seja uma emoção incomensurável para qualquer brasileiro ao pisar o solo português, e diante da contemplação da Torre de Belém relembrar que dali partiram as 13 embarcações da expedição de Pedro Álvares Cabral que, por acidente ou não, veio a descobrir essa terra maravilhosa e quase continental, que recebeu o nome de BRASIL. E como bom brasileiro senti agora essa emoção com grande intensidade ao revisitar este solo e ver o quanto está linda a cidade de Lisboa!

Não somente empolgou-me a organização urbana da Capital, com seus evidentes traços da civilização europeia e suas avenidas belíssimas, mas, sobretudo, a atenção no trato e a cortesia dos portugueses, como se houvesse uma espontânea e natural empatia com os brasileiros. Subitamente me pus a pensar: por que não há um entrelaçamento natural e mais intenso nas relações entre os dois povos, visto os laços profundos de afinidade histórica existente?

De todo esse universo de pensamentos e reflexões, resolvo comprar um jornal local (Diário de Notícias, Lisboa, sexta-feira, 27/04/12), com o fim de ampliar os meus conhecimentos quanto ao cotidiano da cidade de Lisboa, conhecer a cultura de sua gente e até mesmo identificar os seus problemas.

Para a minha grande surpresa deparo-me diante da manchete de primeira página: “Ex-chefe das secretas e presidente da Ongoing suspeitos de corrupção” (órgão do Estado). Logo, procurei confirmar se havia comprado um jornal português ou brasileiro, dado o tema tão familiar e que domina as páginas dos nossos jornais diários, para concluir que estava mesmo em Portugal e o jornal era português!

O outro lado da questão era descobrir se nesse contexto o Brasil era aluno ou professor, importador ou exportador dessa virose tão avassaladora que é a corrupção.

Da leitura do texto tomo conhecimento de que o modus operandi português é muito semelhante ao brasileiro, em que o tráfico de influência na esfera governamental envolvendo muito dinheiro em troca de cargos estratégicos resulta, como consequência, em contratos milionários que manipulam os recursos públicos, muito em evidência no Brasil.

Assim, concluo que, mesmo viajando em busca de novas experiências e enriquecimento cultural, não é possível distanciar-me de praga tão nefasta quanto destruidora, e que, parece, está institucionalizada nos princípios e costumes das nações, O fato confirma o adágio popular, no caso particular de Portugal e Brasil, de que se trata, infelizmente, de uma herança MALDITA que passa de pai para filho: A CORRUPÇÃO!

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Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – Salvador – BA.  

Contribuição do: Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 21/05/2023

COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DE: José Deusimar Loiola Gonçalves Técnico em Agropecuária (Funcionário Publico Aposentado- Extensionista do Governo do Estado de nossa linda e extennsa Bahia); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental, e Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura. Zap: (75) 99998-0025 (Vivo) . Blog: https://www.portaldenoticias.net/deusimar