EDITORIAL ANO 1 NUMERO 23 – EDUCAÇÃO: A SAÍDA PARA O BRASIL.
Já comentei em outra oportunidade, que o Brasil, por ser um país relativamente jovem – apenas 517 anos de descoberto -, tem como obrigação copiar as boas regras praticadas em outros países mais tradicionais para alcançar o aperfeiçoamento de suas instituições. De outra parte as boas atitudes e bons costumes que marcam a cultura dos povos, também devem servir de parâmetro e aprendizado, moduladores dessa jovem cultura (Crônica do autor: POR QUE NÃO COPIAR OS BONS EXEMPLOS?, de 18/05/2014). Já no primeiro parágrafo, dizia: se somos um país jovem e temos tantas deficiências e fragilidades em nossa postura humana e na estrutura organizacional de nossas Cidades, Municípios, Estados e Nação, por que não copiamos o bom exemplo dos modelos já aprovados pelo mundo?
Os intercâmbios estudantis entre países e as visitas de autoridades objetivam exatamente a troca de mútuas informações que consolidam um processo de aprendizado cultural, o que somente enriquece os povos. Tenho certeza que muitos dos leitores que vão ler esse artigo, certamente conhecem inúmeros casos de jovens participantes de intercâmbios.
Recentemente circulou fartamente nas redes sociais um vídeo muito interessante, em que um brasileiro que reside na Finlândia faz um depoimento completo, com riqueza de informações, entrevistas, imagens e depoimentos, sobre a maneira como aquele país que até antes de sua independência, 100 anos atrás, convivia com o atraso e muitas precariedades que se refletiam na vida da sua população e, de repente, o Parlamento assumiu uma postura que transformou completa e diametralmente todo o sistema social, educacional, cultural e econômico do país, através de uma lei aprovada. E a peça básica e fundamental de toda essa engrenagem revolucionária e que passou a ter uma atenção total e absoluta, foi a EDUCAÇÃO! O governo finlandês estabeleceu por lei, a partir de 1921, que os investimentos seriam prioritários em todo o sistema educacional, com total inclusão social, sem diferença de classes, ensino gratuito do Básico à Universidade, professores com cursos de especialização e Mestrados, e salários os mais atraentes. O governo estava convicto que somente assim o país alcançaria o status de desenvolvimento desejado. Lá, ser professor se tornou melhor do que ser Doutor, ou seja, é uma profissão mais atraente do que ser um médico, e o filho de um faxineiro estuda na mesma escola pública que o filho de alguém da alta sociedade, porque, para ambos, o ensino é público e assumido pelo Estado. O salário é metade do que ganha um Deputado! Copia isso, Brasil!!!
Esse belo e dignificante exemplo da Finlândia pode significar para nós brasileiros, que ora vivenciamos o clima de desencanto e quase desesperança diante da escassez de credibilidade daqueles que nos representam, seja no Executivo ou Legislativo, a única saída alternativa para reencontrar o caminho da salvação do país: a EDUCAÇÃO. Faz-se urgente restabelecer os valores que honravam a escola pública nos diversos níveis no passado, tempo em que não se falava em ensino particular, remunerando decentemente e valorizando o trabalho dos valorosos professores. Pode ser um sonho, mas como afirmou o grande escritor Paulo Coelho: “O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos”.
A Educação além de promover a formação do caráter das pessoas, estimula a assimilação de novos valores e princípios de conduta, com reflexos positivos na qualidade da saúde pessoal e na queda da violência na sociedade, em geral. O Poder Público, ao aplicar na Educação, bem que deveria mudar a forma de contabilizar essa despesa, não na rubrica de GASTOS ORÇAMENTÁRIOS, e sim na CONTA DE INVESTIMENTO! Oxalá cada governante neste país abraçasse com paixão o ensinamento deixado pelo saudoso Educador pernambucano, Paulo Freire, incorporando-o nas práticas de gestão: “Educação NÃO TRANSFORMA o mundo. Educação MUDA pessoas. Pessoas TRANSFORMAM o mundo”.
AUTOR: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público (Vitória-ES).
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 16/07/2017
Atraído pelo tema, para mim mais que oportuno, volto a dar “pitaco” sobre mais uma de suas inteligentes crônicas semanais. A propósito, não guardo qualquer expectativa quanto a possibilidade de vermos colocada em prática a valorização da educação no Brasil e, muito menos, do professor, haja vista que, na contramão do desejável, no particular, TEMOS INVOLUÍDO. Com 77 setembros vividos, lembro da escola primária, exclusivamente pública, cujos professores eram excelentes e respeitados. Hoje, são agredidos e até assassinados por alunos, com a conivência de pais irresponsáveis e das autoridades.
O currículo era bom, o espírito pátrio imperava, a disciplina era absoluta, a ponto de, quando uma pessoa, por qualquer necessidade eventual, precisava adentrar numa sala de aulas, automaticamente, todos os alunos levantavam-se de seus assentos numa atitude de deferência e atenção ao visitante. Isto para dizer o mínimo. No ginásio, no científico e a nível de universidade não era diferente e, impensável no Brasil de hoje, os professores eram melhor remunerados (embora ainda aquém do nível ideal) e tratados como semideuses. Merecidamente idolatrados.
O bem lembrado exemplo da Finlândia não atingiremos NUNCA. Aqui no Central, por exemplo, tínhamos uma equipe de mestres do mais elevado gabarito, vestiam-se bem, tratavam os estudantes com carinho e dedicação, entre os quais ainda recordo de alguns nomes notáveis: Valter Reuter, Raimundo Pereira, Alaor, Peltier, Adelmo, Albino, Barretão, Moura Bastos, Bisquet, Dinaro, Fernando Santana, Dalva Matos (saudosa fundadora da sobrevivente Organização de Auxílio Fraterno), Candolina, Helena Parente, Irá Maia, entre tantos outros monstros sagrados da educação na Bahia.
Pelo menos, enquanto o erário estiver em mãos de administradores públicos que priorizam suas IMERECIDAS E IMORAIS MORDOMIAS como, de resto, as do poder judiciário, enquanto, acintosamente, distribuírem recursos sempre disponíveis para a compra de apoio político, ao passo que, para a educação, as minguadas verbas inexistem, quando não são criminosamente cortadas. Muito mais haveria que dizer a respeito, mas não pretendo importuná-lo além do tolerável.
VOU ME MANIFESTAR EM CAIXA ALTA! PARABÉNS CUNHADO, VOCÊ É UMA FONTE DE UM RIO DE SABEDORIA, CONTINUE NOS ABASTECENDO COM O CRISTALINO DA ÁGUA E SACIANDO NOSSA SEDE DE CONHECIMENTOS. (BELÉM-PA)
O mundo só será transformado com a vontade e a determinação de cada pessoa. Então precisamos proporcionar a mudança individual através da educação para que nasça e cresça uma nova perspectiva para o país. (Salvador-BA).
COMPLEMENTOS DO EDITOR DO AGENOR, DEUSIMAR- O HOMEM FORTE DAS ABELHAS:
Como argumento de praxe deste Homem Forte das Abelhas quando sempre diz de que uma imagem acaba valendo mais que 1.000, ou até mais palavras, não poderia este modesto editor, deixar de complementar a abalizada cronica semanal do Menestrel do Vaza Barris, ilustrando com as imagens abaixo postadas, sem ser preciso digitar nem uma virgula(,) se quer. Basta fazer uma profunda e real reflexão entre as duas imagens.
NOTE: Para tomar conhecimento de quanto ganhava, ou ainda ganha este(a) sujeito(a) basta clicar na imagem.O gordo salário equivale a 3 ou ate 4 vezes mais do que o salário de um professor pós graduado ou portador de mestrado.
José Deusimar Loiola Gonçalves
Técnico em Agropecuária(Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural-FLEM-BAHIATER-Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas ; Licenciado em Biologia e Pós Graduado Em Gestão e Educação Ambiental(Apicultor e Meliponicultor).
Fones de contato: 75- 99998-0025( Vivo-Wast App); 75- 99131-0784(Tim).