O VERBO EUCLYDES
Ele veio e rasgou o verbo.
Disse do horror que viu; da dor que sentiu; do Brasil que surgiu; do sertão que sucumbiu.
Ele veio e rasgou o verbo.
Disse do crime que foi secar os rios; que foi negar o pão; que foi queimar as matas; que foi matar o povo; que foi matar o sonho; que foi perverter a utopia.
Ele veio e rasgou o verbo.
Disse o diabo da república; da política; dos crentes; dos descrentes; dos dementes; dos inteligentes; disse do rio que afogou a história; disse da ciência que degolou as crianças; disse da civilização que sugou o leite das mães; disse do latifúndio que ceifou o futuro da gente.
Ele veio e rasgou o verbo.
Disse da grandeza que é o sertão; disse da beleza que é o vaqueiro; disse da riqueza que é a terra; disse da tristeza que é a guerra.
Ele veio e rasgou o verbo.
Disse do passado; do futuro; do presente; disse da sujeira que dorme no palácio; disse da maldade que dorme nos decretos; disse do ódio que medra nas vísceras dos brutos.
j.g.
Meu nobre; muito nobre e nobilíssimo conterrâneo e primo amigo José Gonçalves do Nascimento que não corta o rabo do jumento!!
Este cabra bom, que foi o nosso porta voz da truculenta e sangrenta Guerra de Canudos, também, rasgou o verbo, e além de dizer deixou a mais categórica frase em sua principal obra literária, Os Sertões. ! O Sertanejo, é antes de tudo um forte”.
Fonte deste artigo: Do Historiador Montessantense José Gonçalves do Nascimento.
Colaboração e Complementos de:
José Deusimar Loiola Gonçalves
Técnico em Agropecuária (Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural-FLEM-BAHIATER-Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental e Acadêmico da UNITAU-EAD-Polo de Tucano – Curso Superior de Tecnologia em Apicultura e Meliponicultura.
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