Olá leitores (as) amigos(as)  de nosso blog !!

Entrando aqui em nosso modesto blog para narrar mais um caso verídico…..acredite  se quiser ….. , desta feita  pegando carona na troca de um dedinho de prosa com meu sábio tio José Gonçalves Rodrigues, que está na contagem regressiva para comemorar seus bem vividos 105 anos em 16.06 deste ano em curso.  . No costumeiro  bate papo com o bom velhinho fui interrompido para atender o pedido para a retirada de suas ZAPRACATAS   que estavam incomodando muito, devido  ao  inchaço dos pés provocado pelo problema  de circulação da corrente sanguínea.

Quando meu bom velhinho no idioma  nordestinês pronunciou ZAPRACATAS ao invés de meu chinelo, ou minhas ALPARGATAS, este modesto blogueiro de vocês retornou ao túnel do tempo(mais de 40 anos), e lembrou de um caso verídico… acredite se quiser, no primeiro dia que chegou em sua amada Escola Agrícola de Catu . Com meus 18 aninhos, saindo de casa pela primeira vez, curtindo as amarguradas   saudades de meus saudosos pais, e demais da família, naquela primeira experiência de dormir pela primeira vez fora do lar de origem, além da insônia, as 5 horas da matina, não só eu, mais toda a galera do dormitório coletivo, fomos acordados pelo meu parceiro de beliche, o bom companheiro da cidade de Nova Soure, Genivaldo Pereira dos Santos, que ao pular do beliche foi  procurar suas sandálias e quando se deu conta que algum veterano tinha escondido, vai ele e grita em alto e bom som: Mas que zorra é essa!! Mal cheguei e já roubaram minhas ZAPRACATAS?.

Neste mesmo dia  a turma dos veteranos no ritual do batismo para aplicar as alcunhas na calourada,  meu parceiro amigo de beliche passou a ser chamado de ZAPRACATAS. De acordo com a ironia de nossos destinos tornamo-nos colegas de trabalho na fantástica carreira da Extensão Rural de nossa lida e extensa Bahia no quadro de nossas lamentavelmente extintas EMATER-BA/EBDA. .

Aquele(a) leitor(a) amigo(a) que por ventura estiver visitado a simpática cidade de Nova Soure, querendo tirar de letra a veracidade deste caso verídico, basta procurar o Técnico em Agropecuária, não por Genivaldo Pereira dos Santos. mas por ZAPRACATA.