Os suicidas não abrem mão da vida.
Abrem mão da dor.
Eles não querem tirar a própria vida,
Desejam tirar de si a dor de que já não dão mais conta.
Parece covardia esse ato de extrema coragem.
Mas não é.
Suicidas não tem asas, mas, no entanto,
Lançam-se do precipício mais alto,
Do escuro da dor para nunca mais,
Porque da incerteza da vida já não dão conta.
Beijam a face da morte porque já não acreditam
Que da dor podem se libertar.
Eles não tiram a própria vida
Por não gostar de viver.
Saem de cena porque já não dão conta de existir.
Ausentam-se para sempre, porque assim, pensam estar matando a própria dor.
Não dá pra dimensionar a dor do outro.
A dor de quem abre mão de qualquer possibilidade
De ser resgatado do fundo do poço é sobre-humana.
Alguns não conseguem superá-la.
É preciso estar atento aos sinais do outro,
Que muitas vezes pede socorro.
Que esse moço que desistiu da dor,
Tenha, em outra dimensão, a paz que aqui não encontrou.
AUTOR:Ivan Santtana
CONTRIBUIÇÃO E COMPLEMENTOS DE:
José Deusimar Loiola Gonçalves
Técnico em Agropecuária; Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas ; Licenciado em Biologia e Pós Graduado Em Gestão e Educação Ambiental(Apicultor e Meliponicultor).
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