Pôr a Mão no Fogo – Origem e Significado
A origem da expressão popular “pôr a mão no fogo” deu-se na Idade Média, durante o período da Inquisição Medieval. A Inquisição era uma forma da Igreja Católica Apostólica Romana manter a população sob controle, através do medo. Uma das formas de tortura para suprimir a heresia consistia em fazer o acusado a amarrar uma espécie de tocha de ferro em sua mão – com um tecido encharcado numa cera inflamável -, causando o derretimento da cera e o aquecimento e inflamação do tecido na pele do réu. Três dias após a tortura, a mão do réu era verificada por juízes e testemunhas que presenciavam o ato irracional à procura de alguma lesão. Caso alguma lesão fosse encontrada, a Inquisição determinava que o acusado não teve proteção divina e deveria ser morto; caso contrário, subtendia-se que o acusado confiou cegamente numa proteção divina e saiu ileso, através de sua fé. Daí a expressão: “Pôr a mão no fogo”, ou seja, confiar cegamente em alguém (ou alguma coisa), sem preocupações ou receios em ser ludibriado.
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