INFORME TÉCNICO SOBRE DIVISÃO DE COLONIAS DAS MELIPONAS- ABELHAS SEM FERRÃO.

60
Criação de Abelhas sem ferrão. Divisão de Colônias: Para a divisão, retiram-se favos com cria velha (pupas e abelhas prestes a emergir), devendo-se usar, para isso, colônias fortes, com bastante cria. Se a colônia for de uma Melipona (mandaçaia, manduri, uruçu, jandaíra, tujuba, tiúba, etc), não há necessidade de se preocupar com célula real, pois estas abelhas não as constroem, as rainhas virgens nascem, distribuídas pelo favo, em células iguais àquelas de onde nascem as operárias e machos. Se a colônia for de uma espécie da tribo Trigonini (Jataí, iraí, mandaguari, tubiba, timirim, mirim, mirim preguiça, moça-branca, etc), é necessário que , nos favos, exista uma ou mais células reais, de preferência prestes a emergir. Esta célula real é facilmente reconhecida por ser maior que as células das quais emergirão operárias e machos. Além dos favos, retiram-se, também, cerume e potes de alimento com mel e pólen da colmeias que estão sendo divididas, cuidando-se para não danifica-los. Com esses elementos monta-se a nova colmeia, tomando-se todos os cuidados na transferência para outra caixa. A nova colmeia deve receber abelhas jovens, reconhecidas pela sua cor clara pois ainda não voam . Após a montagem da nova colônia, esta deve ser colocada no local onde se encontrava a antiga que deve ser transportada para outro lugar. Este cuidado visa suprir a nova colônia com abelhas campeiras. A nova colônia deve estar bem protegida contra o ataque de formigas, pois nesta fase o enxame ainda está desorganizado. Na formação de uma nova colônia podem ser utilizados elementos de mais de uma colônia da mesma espécie, tomando-se o cuidado para não misturar abelhas adultas de mais de uma colmeia, pois isto acarretaria luta e, consequentemente, a morte de muitas delas. A divisão de colônias deve ser realizada em época na qual as abelhas estejam trabalhando intensamente, e das grandes floradas, e deve ser realizada pela manhã, em dia quente e sem vento, devendo envolver somente colônias fortes nas quais existam bastante alimento e favos de cria. FONTE DO INFORME TÉCNICO-MELIPONÁRIO ABELHAS DO SUL. COLABORAÇÃO DE :
José Deusimar Loiola Gonçalves
Técnico em Agropecuária (Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural-FLEM-BAHIATER-Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental e Acadêmico da UNITAU-EAD-Polo de Tucano – Curso Superior de Tecnologia em Apicultura e Meliponicultura.

Zap: (75) 99998-0025 (Vivo) – (75) 99131-0784 (Tim).
Blog:
 https://www.portaldenoticias.net/deusimar