Cansanção

Cansanção é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população em 2020 era de 34.882 habitantes. Cansanção faz divisa com os municípios de: Quijingue Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Itiúba, Araci, Quijingue e Santa Luz..

História de Cansanção

O atual Município de Cansanção foi originado de uma parte da Fazenda do mesmo nome, de propriedade do Sr. Bernardino Pereira Damasceno. Mais tarde vieram fixar residência no local os Srs. Isidório Bispo Modesto, Luiz Gomes Buraqueira, José Ambrósio Modesto, Domingos Manoel de Jesus, Luiz Vicente Balão e Lúcio José da Silva.

O nome Cansanção foi dado em decorrência de haver nessa região muitos arbustos urticários com esta denominação. Em 1896 a localidade já contava com oito casas, servindo naquela época para descanso das Tropas Federais que vinham de Queimadas em direção a Monte Santo para combater os “jagunços” de Antonio conselheiro em Canudos.

Como primeiro local de devoção, existia no arraial uma casa de dois andares de propriedade do Sr. Felipe Balão, onde os fiéis se reuniam para rezar e fazer devoção (novena) à Senhora Santana, que continua até hoje como a Padroeira da Cidade e Município de Cansanção. Os moradores de Cansanção e adjacências viviam do trabalho braçal, na cultura da mandioca, feijão e milho, cuidando ainda dos pequenos rebanhos de gado e outros tipos de criação. Graças ao dinamismo de seus moradores, o arraial teve amplo progresso e em 1920 já era um povoado com 25 casas e uma capela, construída naquele ano pelo mestre Quinto.

Em 1933 o povoado foi elevado à categoria da Vila, pertencente ao Município de Monte Santo. Nessa época, ao longo da década de 30, a região esteve constantemente sobressaltada pelo grupo de “jagunços” de “Lampião”. Em 1938, chegava à Vila, João Andrade, da vizinha “Fazenda Periperi”, instalando-se como comerciante de produtos da região, o qual contribuiu decisivamente para o desenvolvimento de Cansanção. Em 1940, segundo o resultado do Censo Demográfico, o Distrito de Cansanção possuía uma população de 8.162 habitantes.

Na década de 40 a região de Cansanção sofreu as conseqüências de uma prolongada estiagem. O comerciante, João Andrade, sentindo a angústia daquele povo, procurou as autoridades estaduais, conseguindo a abertura de vários poços tubulares e construção de aguadas. Em 1950, o Distrito de Cansanção contava com 11.048 habitantes, dos quais, 1.285 na Zona Urbana. O grande sonho dos moradores era a sua emancipação política, o que aconteceu em 1954, havendo no mesmo ano eleição municipal, sendo escolhido o primeiro Prefeito do Município, o seu benfeitor, João Andrade. Políticos de Monte Santo, liderados por Laurentino Tolentino da Silva, conseguiram tornar sem efeito o ato de emancipação de Cansanção através da Lei Estadual 1.018 de 12 de agosto de 1.958, publicada no Diário Oficial de 14.8.1958. O Sr. João Andrade, apesar disso, manteve a sua liderança, conquistando a sua eleição como primeiro Prefeito administrando o município no período 1959/1962.

A HISTÓRIA DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE CANSANÇÃO.

Dr. Nonato Marques, Engenheiro Agrônomo e Deputado Estadual, casado com Dona Arabela, filha de um dos patriarcas cansançãoense que era Domingos Manoel de Jesus, foi o pivô de um longo processo visando a Emancipação Política de Cansanção. Foi a pedido de Arabela que Dr. Nonato se interessou nesta emancipação.Foi para Salvador, na época o Governador era Dr. Regis Pacheco, e como político e Deputado, Dr. Nonato se tornou Assessor do Governo. Foi aí que Arabela viu a oportunidade de ver sua Terra ser emancipada e desmembrada de Monte Santo, pedindo ao seu marido Nonato que tinha chegado a hora de ver Cansanção como um Município e ele como Assessor do Governador teria maior influência, os caminhos ficariam mais fáceis, que ele se interessasse em interceder junto ao Governador. Assim teve início um processo de Emancipação Política.

A Vila de Cansanção tinha uma equipe interessada nessa emancipação, sendo ela composta pelos Senhores: João Andrade; João Coelho Sobrinho; Arquias Silva; Maximiano Santana; Salustiano José de Santana. Esse grupo era unido, viajaram varias vezes de trem para Salvador ao encontro de Dr. Nonato para verem como estava o andamento do processo de emancipação. Quando não ia toda a equipe, sempre algum deles tomava a frente, principalmente o Sr. João Andrade, mas as despesas eram divididas entre os membros dessa equipe. Eis que o processo chegou ao fim e o Governador Dr. Regis Pacheco assinou o Ato que conferiu Jurisdição Política à então Vila de Cansanção em 12 de julho de 1954, através da Lei nº 1.018/58 de 12 de Agosto de 1958. Assim parecia ter nascido o Município de Cansanção, mas essa alegria não durou muito. Laurentino Tolentino de Silva que era o Prefeito de Monte Santo na época, recorreu e conseguiu reverter o Ato do Governador, voltando assim Cansanção a ser uma Vila no Município de Monte Santo, mas a Equipe já referida não se conformou e novamente arregaçou as mangas com o objetivo de fazer valer o que achavam ser justo e foi então que o Dr. Nonato Marques empreendeu maior força junto ao Governador, desta feita como questão de honra. Ainda assim Cansanção continuou como uma Vila, dentro do Município de Monte Santo por mais quatro anos. Nesse intervalo o Governador Dr. Regis Pacheco veio a falecer, assumindo então o Dr. Antonio Balbino, novo Governador da Bahia. Dr. Nonato sendo da confiança do novo Governador conseguiu que Cansanção se emancipasse no dia 12 de agosto de 1958.

Depois da emancipação política era preciso um representante para o novo Município, um Prefeito e assim foi escolhido o Senhor Geraldo Alves Martins que comprou moveis e utensílios para guarnecer o imóvel que passou a servir como a Prefeitura, e ficou como gestor, o chamado “Prefeito Tampão” por seis meses até que houvesse uma eleição para a escolha do Prefeito através do voto do popular. Em seguida o novo Município teria que ter também Partidos Políticos e na Época os Partidos Legais no Brasil eram P.S.D. e U.D.N. Pelo P.S.D. foi escolhido João Andrade e para a chapa da U.D.N. o Sr. Tomaz Araújo Damasceno, conhecido por “Marinho” que foi convidado por João Coelho Sobrinho e Arquias silva que foram à cavalo até a Fazenda Gato onde residia o Sr. Tomaz e lá chegando formularam o convite para que ele fosse o Candidato a Chefe Político de Cansanção concorrendo pela chapa da U.D.N. disputando com a Chapa do P.S.D, encabeçada por João Andrade, com a condição de que o Sr. Tomaz tivesse que mudar-se da Fazenda Gato para o novo Município e cidade de Cansanção, com o que ele além de aceitar o convite também concordou em fixar residência aqui.

Ocorreu a eleição onde o Sr. João Andrade foi eleito como já era esperado e na eleição seguinte, após quatro anos de mandato de João Andrade (1959/1963) foi a vez do Sr. Tomaz Araújo Damasceno comandar Cansanção no período de 1963/1967.

Aspecto Geográfico

O.Município de Cansanção está localizado na Região Nordeste da Bahia, pertencente a microrregião-10 – Euclides da Cunha, possui uma área de 1.324,9 Km², e limita-se com os Municípios: Monte Santo ao Norte (33 Km), ao Sul: Queimadas (42 Km), Santa Luz (84 Km), Noredestina (28 Km) e Araci (235 Km) , Quijingue ao Leste (45 Km) e Itiúba ao Oeste a (42 Km). O limite com Município de Euclides da Cunha resume-se a uma estreitíssima faixa situada ao nordeste do Município de Cansanção entre os municípios de Monte Santo e Quijingue. A cidade de Cansanção está a uma distância de 314 Km da Capital e a sede do Município tem a seguinte posição geográfica: 395 metros de altitude acima do nível do mar e 10º a 40º Latitude Sul e 39º a 30º Longitude Oeste. Em relação a várias definições regionais, Cansanção situa-se na Microrregião Homogênia (014) Sertão de Canudos Região de Planejamento (004) Nordeste;

Recursos Naturais

O Município apresenta como formação geológica os granitos gnaisses, biotitagnaisse, conglomerados, brechas, anfibolitos com relevo típico de Pediplano Sertanejo, típico de solo propício ao plantio de culturas diversas, embora em sua maior parte com fertilidade de média a baixa. Registram-se ocorrências minerais importantes como ouro, ferro, cromo, cobre, diamante, etc. O Município é banhado pelos rios: Itapicurú, jacuricí, Cariacá e Monteiro.

Clima

O Clima é do tipo semi-árido e está totalmente incluído no “Polígono das Secas” com um alto grau de risco de seca. Apresenta temperatura máxima de 35ºC e mínima de 17ºC e uma média anual de 23,6ºC classificação kooper Bsh. O período mais chuvoso está entre os meses de novembro e março e, o menos chuvoso, nos meses de setembro e outubro. Possui dois períodos chuvosos distintos: trovoadas (novembro a março) e inverno (maio a Julho) variando apenas a intensidade. O mês de abril é um mês intermediário, de transição, ocorrendo ou trovoadas ou inicio de inverno, ou é seca. A maior pluviosidade alcançada foi de 1.150 mm e a menor de 181 mm, a média anual varia de 400 a 600 mm. O Município de Cansanção, tomando-se como referência a sede do Município, distância do litoral Sergipano mais ou menos 140 Km e o do Baiano, em média 250 Km. Por isso, quase que invariavelmente, ocorrem precipitação pluviométrica no Município quando as frentes frias chegam a Salvador. A vegetação predominante é a caatinga.

Uma página de Os Sertões – Euclides da Cunha

(Publicado em 22 de setembro de 1897) CANSANÇÃO – Aqui chegámos ás 9 horas da manhan – esplendida manhan! – caminhando duas leguas a partir do Tanquinho. Cansanção, felizmente, já merece o nome de povoado. Tem onze casas, algumas cobertas de telhas, e um armazem pauperrimo no qual entramos com a mesma satisfacção com que ahi se penetra no Pregredior. Sentimo-nos deslumbrados ante as prateleiras toscas e desguarnecidas. A povoação erige-se numa mancha de terreno argiloso – largo hiato no deserto de grez que a rodeia; e tem uma feição ridente erguida numa breve collina de onde se descortinam horizontes indefenidos. Nem uma elevação regular, porém, perturba a monotonia de um solo chato – successão ininterrupta de taboleiros immensos. A população, membros de uma só familia, vivendo sob um regimen patriarchal e primitivo, recebeu-nos numa quase ovação – capitaneada pelo chefe, o velho Gomes Buraqueira, que apezar dos oitenta esses bem contados alevantou, por tres vezes, num amplexo formidavel, a um metro de altura, o coronel Callado. Deis frades franciscanos, allemães, ainda em moços, aqui estão com o intuito nobilissimo de cuidar dos feridos que não possam vingar a distancia do Monte Santo a Queimadas. Vieram convidar ao ministro e a todos para assistirem á missa. Assistimos. Ha quantos annos tenho eu passado indiferente, nas cidades ricas, pelas opulentas “cathedraes da cruz”… E assisti á missa numa saleta modesta, tendo aos cantos espingardas, cinturões e cantis e um sellim suspenso no tecto – servindo uma mesa tosca de altar e estando nove decimos dos crentes fóra, na rua, ajoelhados. E ajoelhei-me quando todos se ajoelharam e bati, como todos, no peito, murmurando como os crentes o mea culpa consagrado. Não me apedrejeis, companheiros de impiedade; poupae-me livres pensadores, iconoclastas ferozes! Violento e inamolgavel na lucta franca das idéas, firmemente abroquelado na unica philosophia que merece tal nome, eu não menti ás minhas crenças e não trahi a nossa fé, transigindo com a rude sinceridade do filho do sertão… Depois da ceremonia – passeiámos pelos arredores e saciámos largamente a sêde, aggravada por um churrasco magnifico de novilho sadio, morto e assado em menos de uma hora. Dentro de uma hora (são duas horas da tarde) restaremos a marcha devendo chegar hoje mesmo a Quirimquinquá. Consulto o meu aneroide; altura sobre o nivel do mar 395 metros.

A subida do terreno na direção média que levamos, leste oeste, é como se vê, insensível mas continua. QUIRIMQUINQUÁ – Aqui chegámos ás 7 horas e 38 minutos da noite, andando, a partir de Cansanção, cinco leguas extensas, leguas tabaréo, que valem 8 kilometros cada uma. O terreno vae-se pouco a pouco modificando, as catingas tornam-se mais altas numa passagem franca para cerrados e o terreno mais movimentado. Encontrámos as primeiras rampas fortes da estrada. Do meio do caminho, perto da Lagôa de Cima começa-se a avistar, bellissima, fechando o horizonte para nordeste a serra de Monte Santo. Predominam na flora novos specimens; começam a apparecer em maior numero os angicos de folhas miudas e porte elegante, as baraienas altas, as carahybas de folhas lanceoladas e cassuquingas de cheiro agreste e agradavel. A tres kilometros de Quirimquinquá o terreno granitico afflora dominando a constituição do solo. A rocha tem para mim um aspecto novo; está cavada em muitos pontos em caldeirões de grandeza variavel, nos quaes se accumulam as aguas da chuva. São reservatorios providenciaes. Estão todos toscamente cobertos: algumas pedras sobre páus dispostos parallelamente. Quirimquinquá, incomparavelmente superior ao Tanquinho, tem um horizonte menos monótono que Cansanção. A viagem segue sem incidentes notaveis.

O acampamento, á noite, patentéa magnifico aspecto, diferenciado em grupos animados, conversando ruidosamente enquanto a soldadesca adestrada cuida de cavalhada extenuada. Abrigado uns nas duas casas da fazenda graciosamente cedidas, dormindo outros ao relento em redes ou sobre os apetrechos da montaria, vamos atravessar mais uma noite, a ultima, felizmente, desta viagem. Partiremos amanhan cedo para Monte Santo.

Mais um trecho que fala de Cansanção em Os Sertões

Em Cansanção atreguaram-se estas impressões cruéis. Houve por duas horas um remanso consolador. O vilarejo era um clã. Pertence a uma família única. O seu chefe, genuíno patriarca, congregara filhos, netos e bisnetos em ovação ruidosa ao marechal, o “monarca”, conforme bradava convicto, numa alacridade ingênua e sã, ao alevantar nos braços cansados de um labutar de oitenta anos o ministro surpreendido. Esta escala foi providencial. Cansanção era um parêntese feliz naquele desolamento. E o robusto velho que o governava, surgindo blindado de uma satisfação sadia ante homens que nunca vira, e apresentando-lhes um filho de cabelos brancos e netos quase grisalhos, era, por sua vez, uma revelação. Antítese do facínora precoce de Queimadas, revelava, animadora, esta robustez miraculosa, esta nobreza orgânica completada por uma alma sem refolhos, tão característica dos matutos, quando os não derrancam o fanatismo e o crime.

Data Emancipação

12/08/1958

Data Padroeira

26/07

Distância Capital

341 km

Área

1.317 km2

População no Último Censo

32.923

População Estimada em 2020

34.882

Eleitorado

27.044

Região NORDESTE

CEP 48.840-000

Caracteristíca

Agricultura: produção expressiva de feijão e mandioca. Na pecuária, destacam-se os rebanhos asinino, bovino, suíno, caprino e muar. É ainda produtor de galináceos e de ovos de galinha. Conforme registros na JUCEB, possui 27 indústrias, 114º. lugar na posição geral do Estado da Bahia, e 355 estabelecimentos comerciais, 127ª. posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 165 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 57,77 – 287º. no ranking dos municípios baianos.

Histórico

Na segunda metade do século XIX, instalou-se em terras pertencentes ao município de Monte Santo, um senhor de nome José Ambrósio Modesto, dedicando-se à cultura de mandioca, milho e feijão, bem como a criação de gado bovino, organizando uma fazenda que denominou Cansanção. A fertilidade das terras atraiu outros moradores, tendo a localidade se desenvolvido rapidamente. Município criado, com território desmembrado de Monte Santo, por Lei Estadual de 12.08.1958. A sede, criada distrito em 1919, foi elevada à condição de cidade quando da lei que criava o município.

HISTÓRIA POLÍTICA

Em 1958, através da Lei n° 1.018, O Governador Antonio Balbino, assina essa Lei, que é publicada no Diário Oficial do Estado = DOE, de 14 de Agosto de 1958, daí em diante, Cansanção segue o seu rumo, com o propósito de que ninguém lhe segura, e, no mesmo ano, o baluarte da época, JOÃO ANDRADE, é eleito Prefeito de Cansanção, de fato e de direito, e com a sua influência, traz para Cansançao, inúmeras obras, que até então, dependia do município de Monte Santo que não tinha nenhum interesse em ver Cansanção caminhando com os próprios pés, mas, com persistência e muita luta, Cansanção começou a caminhar sozinho.

Em 1962, Cansanção parte para a sua segunda eleição, o prefeito João Andrade apóia o Sr. Jose Moreira Neto que perde para Thomaz Araújo Damasceno, na época era o homem do dinheiro e este povo que sempre foi carente, votava mais na situação do candidato do que no candidato, um governo tumultuado, mesmo assim fez o seu sucessor em 1966, com a eleição de José Moreira Neto. O terceiro Prefeito eleito, mas, seu poder não passou mais do que um ano, dado as denúncias ocorridas em sua gestão, chegando à cassação do seu mandato, e a Câmara Municipal, resolve fazer a dança dos presidentes, conduzindo o município ao jeito de cada um, e as denúncias continuam levando seus gestores a cassação, a exemplo de CELESTINO DOS SANTOS BELAU que foi condenado por desvio de objetivos e tal confusão administrativa chegam até a eleição de 1970, com Risodalvo Menezes contra Bento Fagundes dos Santos, onde Bento levou a melhor, sendo o quarto Prefeito Eleito. Mas, seu governo também não chegou há dois anos, pois foi cassado, provocando na época a Intervenção Estadual, com a vinda de Dr. Vieira, assessorado por Archippo de Araújo Barreto, pouco lembrado, mas que colaborou bastante no que tange a estrutura básica administrativa de Cansanção, principalmente na organização Educacional deste município, que sempre foi carente de tudo.

Em, 1972, Nova eleição em Cansanção, e Jerônimo Gomes da Silva, que já havia sido Vereador, é eleito o 5° Prefeito Eleito de Cansanção, recebendo uma Prefeitura 100% estruturada, num ano de boas produções agrícolas inclusive na pecuária e o município avança até 1976, com obras satisfatórias ao seu povo.

Em, 1976, Jerônimo faz o seu sucessor, o Sr. Sebastião Moura Costa, que é o sexto prefeito eleito em Cansanção, e por fazer uma razoável obra, também faz o seu sucessor, com o retorno de Jerônimo Gomes da Silva, que é o sétimo Prefeito eleito;

Em, 1982, Jerônimo ganha a eleição, uma gestão tumultuada, repleta de reclamações, mesmo assim, dado ao reflexo da sua gestão anterior, faz o seu sucessor;

Em, 1988, época da dança constitucional, apesar de Jerônimo não ter feito uma boa administração, mas, escolheu um nome que era na época, aceito pela maioria da população, que foi José Renato Reis, o oitavo prefeito eleito, que, com um governo populista, também fez o seu sucessor, que era até então o seu Vice-Prefeito, o Sr. Sebastião Moura Costa.

Em, 1992, é eleito pela segunda Vez, o Sr. Sebastião Moura Costa, que já não teve o mesmo êxito governamental como na primeira vez, uma gestão cheia de reclamações, denúncias, entreveros com a Câmara Municipal, dentre outras denúncias, não aceitas pela população e nessa desenfreada administração rudimentar, não faz sucessor.

Em, 1996, é eleito, Arivaldo de Souza Pereira, que governou o município até 2000 e não conseguiu se reeleger perdendo a eleição para José Zito Goés de Sena.

Em, 2000, o Sr. José Zito Góes de Sena, foi eleito prefeito do município ao vencer Arivaldo de Souza Pereira em uma eleição bem disputada, porém o mesmo não era um exímio administrador, além de leigo, descuidado, o que provocou sua perda de mandato com menos de 02 anos de governo. Após a queda do prefeito eleito José Zito Goés de Sena, o vice-prefeito na época Luis Batista de Jesus assumiu o cargo e governou até meados de 2004, quando também foi afastado do cargo por praticar irregularidades em sua gestão.

Em, 2004, mais uma vez, Arivaldo de Souza Pereira “Ari de Almerindo” se candidata e é eleito pela segunda vez prefeito de Cansanção, Arivaldo governou o Município até o final de 2008.

Em, 2008, Arivaldo de Souza Pereira registra sua candidatura visando disputar a reeleição mas renuncia nas vesperas da eleição colocando em seu lugar o sobrinho Jarbas Pereira Andrade que é eleito com mais de 50% dos votos válidos, poucos dias após a vitória de Jarbas, o Candidato derrotado Ranulfo da Silva Gomes denuncia uma suposta fraude na ata da coligação do prefeito eleito Jarbas Pereira Andrade, logo após assumir o cargo Jarbas tem o diploma cassado pela justiça e assume interinamente o município o presidente da Câmara Rivaldo de Souza Pereira que governa a cidade por 01 (um) ano e seis meses, nesse período foi constatado pela justiça que realmente houve a fraude na ata de coligação que elegeu Jarbas. Em Outubro de 2010 a justiça eleitoral marcou eleições suplementares para o município de Cansanção que foram realizadas no dia 05 de Dezembro do mesmo ano.

Em 05 de Dezembro de 2010 nas Eleições Suplementares, o comerciante Ranulfo da Silva Gomes(PMDB) elegeu-se prefeito de Cansanção com uma ampla frente sobre o segundo colocado Rivaldo de Souza Pereira(DEM).

No dia 07 de Outubro de 2012, Rivaldo de Souza Pereira (PDT) e Ranulfo da Silva Gomes (PSD) voltaram a duelar nas urnas, e mais uma vez Ranulfo levou a melhor vencendo as eleições municipais com 10.312 votos, contra 8.035 obtidos por Rivaldo Pereira.

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Prefeito(a) Atual: Vilma Gomes

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Vereadores

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01 – ROGÉRIO ENFERMEIRO

02 – RENAN ALCÂNTARA

03 – NEYTON DO NELSON

04 – JUNIOR CESAR AMADO SILVA

05 – VI DO CANÁRIO

06 – PEDRO DA VALDA

07 – NEGÃO DA BAIXADA

08 – FREDERICO MACÊDO

09 – RODRIGO

10 – PEIXINHO

11 – ALEX DO SINDICATO

12 – PROFESSOR ROBINHO

13 – ZÉ DO CIRILO

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FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Gabriel Araújo Pereira, Leonardo Bispo de Queiroz, Helenita Coelho Wrotschincky, “Os Sertões” Autor: Euclides da Cunha e IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia

Gabriel Araújo: Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.