Assim como milhares de brasileiros, os moradores do município de Cansanção, na região norte da Bahia começaram a sentir os efeitos da greve dos caminhoneiros.
Já não há mais álcool e gasolina em nenhum dos seis postos de combustível da cidade, as aulas nas escolas municipais estão suspensas a partir de segunda-feira (28) por tempo indeterminado. A medida foi tomada por causa da falta de combustível, que afeta diretamente o fornecimento diesel e gasolina para o transporte escolar e de gás e merenda dos alunos.
Nos mercados já é possível perceber a falta de muitos alimentos nas prateleiras, e os preços exorbitantes das verduras, legumes e frutas começam a assustar.
A greve dos caminhoneiros que fazem manifestações pelo país chega ao seu 7° dia. Os atos deste domingo (27) dão continuidade à mobilização contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017.
O gabinete do governo que monitora a crise segue reunida em Brasília, porém a falta de agilidade de um presidente incapaz de perceber a justa revindicação dos caminhoneiros e o tamanho do problema, tem causado transtornos a milhares de cansançãoenses e brasileiros.
Em ao menos nove estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rondônia e São Paulo) mais o Distrito Federal, há relatos de postos que foram reabastecidos, porém a demanda é enorme e o caos está prestes a se instalar nos quatro cantos do país.